Apesar de existirem vários tipos de câncer de pâncreas, cerca de 90% dos casos registrados são para adenocarcinoma do pâncreas.
Os cânceres que atingem o pâncreas podem ser categorizados em duas linhas: o câncer de pâncreas exócrino, que engloba o adenocarcinoma, e o chamado câncer de pâncreas neuroendócrino.
Nos próximos parágrafos, vamos conhecer um pouco mais sobre alguns dos principais tipos de câncer. Acompanhe!
Câncer de pâncreas exócrino – Tipos
Esse tipo de câncer se origina a partir de células exócrinas que fazem parte dos ductos exócrinos do pâncreas e da glândula propriamente dita.
A glândula exócrina secreta uma série de enzimas que tem como objetivo ajudar a quebrar proteínas, gorduras, carboidratos e ácidos no duodeno.
Sobre os tipos de câncer pancreático exócrino, alguns exemplos são:
Adenocarciona
O tipo mais comum tipo de câncer de pâncreas. Seu desenvolvimento ocorre na parede que reveste os ductos do pâncreas.
Porém, pode acontecer de o adenocarcinoma se originar nas células responsáveis por criar as enzimas pancreáticas. Se for esse o caso, a denominação dada é de carcinoma de células acinares.
É interessante observar que os sintomas do carcinoma de células acinares se assemelham aos apresentados pelo adenocarcinoma. Como existe um aumento da produção de enzimas nesses casos, pode ser que o paciente tenha dores nas articulações e erupções cutâneas.
Carcinoma de células escamosas
Esse tipo de câncer de pâncreas é raríssimo. Sua formação ocorre nos ductos pancreáticos e sua constituição conta somente com células escamosas — que quase não são vistas nesse órgão.
A medicina ainda não tem tantos registros dessa condição para que seja possível estudar seus principais aspectos, especialmente aqueles relacionados à sua origem. Os prognósticos são muito ruins, principalmente, pelo de fato de que, na maioria dos casos, são descobertos depois das metástases.
Carcinoma colóide
Outro tipo de câncer de pâncreas raro. Os carcinomas colóides, geralmente, surgem a partir de um cisto benigno (neoplasia mucinosa papilar intraductal).
Apesar de ser raro seu prognóstico é melhor, especialmente devido ao fato de que o tumor consiste de células malignas que permanecem flutuando na mucina, uma substância gelatinosa e, por isso, é mais fácil de ser tratado e não tende a se espalhar.
Carcinoma adenosquâmico
Representando entre 1 e 4% dos cânceres de pâncreas exócrinos, o carcinoma adenosquâmico é categorizado como raro. É considerado mais agressivo que o adenocarcinoma e seu prognóstico tende a ser ruim.
Câncer de pâncreas neuroendócrino
Os tumores neuroendócrinos pancreáticos se originam com base nas células da glândula endócrina do pâncreas — essa glândula é responsável por secretar hormônios importantes como glucagon e insulina no sangue, que atuam no organismo regulando os níveis de açúcar no sangue.
São muito raros e representam menos de 5% de todos os registros de casos de câncer de pâncreas.
Tratamentos
Os tratamentos para o combate ao câncer de pâncreas podem envolver uma ou mais técnicas combinadas. O médico define a melhor opção considerando o perfil do paciente, as condições do órgão, assim como o nível de desenvolvimento da doença. Por fim, é importante manter a rotina de visitas ao médico para que qualquer problema seja identificado e tratado no início, aumentando as chances de recuperação do paciente.
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