lipossarcoma

Lipossarcoma no fígado: o que é?

Assim como qualquer órgão do corpo humano, o fígado também pode ser acometido por tumores malignos. Entre os diferentes tipos estão os sarcomas de partes moles, que são raros. Nesse sentido, o lipossarcoma é aquele que se desenvolve no tecido adiposo.

Você já ouviu falar nele? Conhece os sintomas que ajudam a identificá-lo? Caso não, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos tudo sobre o assunto.

Entenda o lipossarcoma

Quando falamos em lipossarcomas, nos referimos a um conjunto de processos neoplásicos que abrangem lesões benignas e malignas, desde as mais leves até as mais agressivas, com possibilidade de recidiva ou metástase.

Ainda, o lipossarcoma é um tumor raro que se desenvolve no tecido adiposo em qualquer parte do corpo. Contudo, o mais comum é que ocorra na região abdominal, nos braços e pernas.

Esse tumor tende a ser mais frequente em adultos. Porém, mesmo que com menor recorrência, também pode acometer crianças e adolescentes. Além disso, pode variar de tamanho, comportamento e localização.

Por fim, ele se inicia no tecido gorduroso, mas pode facilmente se espalhar para outras partes moles do corpo, como a pele e os músculos. Outro ponto importante é que, quando maligno, pode facilmente reaparecer após ser removido.

Quais os sintomas?

Em suma, os sintomas variam conforme a localização, tipo e agressividade do tumor. Por exemplo, quando atinge braços e nas pernas pode se apresentar como um nódulo sob a pele, causando dor e inchaço na região, além de fraqueza para movimentar o membro.

Já nos casos em que o tumor surge no abdômen, os pacientes costumam relatar inchaço na área, sangue nas fezes, prisão de ventre, sensação de empachamento, dor ou desconforto na região abdominal.

Além disso, o lipossarcoma pode aumentar de tamanho, alcançando um volume que ocasiona a compressão dos órgãos vizinhos. Assim, gera dor, inchaço ou até impede o pleno funcionamento dos pulmões e do fígado, por exemplo.

Quais são as causas?

Geralmente, esse tumor ocorre quando as células saudáveis apresentam erros em seu DNA, passando a se multiplicar desorganizadamente. Contudo, ainda não se sabe qual fator motiva essa alteração.

No que se refere aos fatores de risco, não há nenhuma relação entre estilo de vida ou hábitos nocivos. Outrossim, o que se sabe até o momento é que o lipossarcoma acomete, com maior frequência, pessoas com idade entre 50 e 65 anos.

Além disso, considerando o comportamento dos sarcomas de tecidos moles, acredita-se que o lipossarcoma pode sofrer influência de fatores diferentes. Por exemplo, histórico de radiação na região abdominal, de câncer associado à genética, exposição a produtos químicos ou danos no sistema linfático.

Como é o tratamento?

Geralmente, o tratamento do lipossarcoma depende da evolução do tumor e da região em que se situa. Diante disso, a primeira abordagem tende a ser a cirurgia para remoção das células cancerígenas. Entretanto, dificilmente todo o tumor é retirado.

Assim, o paciente também precisa passar por sessões de radioterapia ou quimioterapia, antes ou depois da cirurgia. Outra possibilidade é o uso das drogas órfãs, alimentos e remédios do tratamento de cânceres que se espalharam e que não podem ser retirados cirurgicamente.

Então, com a leitura deste artigo, você conheceu tudo sobre o lipossarcoma, desde suas causas e sintomas até as alternativas de tratamento. Portanto, caso perceba algum nódulo nas áreas comuns deste tumor, procure um médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Então, leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte! 

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