Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, as infecções hospitalares afetam aproximadamente 15% dos pacientes internados. Vale acrescentar que no Brasil, infecções hospitalares são responsáveis por cerca de 100 mil óbitos todos os anos.
Não dá para negar que as infecções são riscos reais para todos que necessitam passar por procedimentos hospitalares, entretanto, é possível evitar esse tipo de complicação. Leia o artigo e saiba mais sobre o assunto!
O que é infecção hospitalar?
Infecção hospitalar é todo e qualquer tipo de infecção contraída pelos pacientes dentro do hospital ou, até mesmo, após a alta em até 30 dias. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, protozoários, fungos e outros micro-organismos.
Normalmente, esses agentes causadores não provocam infecções em outras situações. Eles se aproveitam da queda de resistência do paciente para atacarem e se instalarem.
Por que as infecções acontecem?
Parece contraditório que um ambiente voltado para a saúde e marcado pela higiene e segurança nos procedimentos, seja justamente um facilitador para o surgimento de infecções como a infecção urinária, pneumonia, infecções cutâneas e infecção no sangue.
De fato, o hospital deve ser, essencialmente, um lugar salubre, porém, o paciente pode ser infectado por causa de múltiplos fatores, como a existência de agentes contaminantes, interação com micro-organismos, condições imunológicas debilitadas, cadeia de transmissão do hospital, eventual contato com outros pacientes, tempo prolongado de internação, etc.
Quem é mais suscetível às infecções?
A idade tem a ver com a suscetibilidade a infecções. Pacientes recém-nascidos e idosos possuem uma imunidade mais fragilizada, portanto, correm mais riscos de serem infectados.
Pacientes transplantados e portadores de AIDS também são mais suscetíveis a esse tipo de complicação, assim como quem tem doenças vasculares ou sofre com problemas crônicos, a exemplo da diabetes.
Como as infecções hospitalares podem ser evitadas?
A prevenção é a melhor maneira de combater a infecção hospitalar, muito embora, mesmo que todos os cuidados sejam tomados, não existe risco zero de infecção. As medidas preventivas devem ser adotadas não apenas pelos hospitais, clínicas, ambulatórios e outras instituições de saúde, como também pelos pacientes, cuidadores e visitantes.
As normas de higiene e saúde devem ser rigorosamente respeitadas para evitar contaminações. Os profissionais devem usar jalecos fechados, retirá-los para fazer as refeições, não usar joias e bijuterias, manter os cabelos curtos ou presos, utilizar sapatos fechados, não se sentar no leito dos pacientes, informar casos de resfriados, feridas e gastroenterites, usar luvas para entrar em contato com sangue e secreções, manter as mãos limpas, lavando-as com água e sabão ou higienizando-as com álcool gel.
Essa última medida é recomendada, também, para os visitantes antes e depois de finalizar a visita, antes e depois de usar o banheiro, antes e depois das refeições, antes e depois de administrar medicamentos, antes e depois de tocar no paciente. Esse cuidado simples minimiza o risco de contágio por germes, bactérias e vírus.
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