dispepsia

O que é dispepsia?

Já ouviu falar sobre dispepsia? Esse problema de nome pouco comum é, na verdade, uma condição bastante frequente. Dispepsia nada mais é do que a famosa má digestão.

Só quem sofre com esse com a dispepsia sabe o quanto ela é incômoda. A má digestão realmente traz um enorme desconforto para o dia a dia, atrapalhando, inclusive, a vida social. Se você já teve algum episódio de indigestão, sabe do que estou falando.

As manifestações dispépticas ocorrem em mais de 15% da população mundial e, certamente, estão entre as principais queixas de saúde nos consultórios médicos. No Brasil, esse percentual é mais significativo e chega a 40% dos brasileiros.

Quer saber quais são os sinais, causas e tratamentos possíveis para a dispepsia? Leia o texto completo e entenda melhor o assunto. Vem comigo!

Como é a dispepsia?

A dispepsia é caracterizada por um conjunto de sintomas que se manifestam no trato intestinal, especificamente na região do estômago. O desconforto se concentra no abdômen, ente o tórax e o umbigo. Os sinais incluem sensação de dor estomacal, queimação, saciedade precoce, náuseas e vômitos. O quadro também é marcado pela dificuldade de digestão.

O que causa dispepsia?

A dispepsia pode ser resultado de diversos transtornos digestivos que comprometem, em especial, o estômago e o duodeno. Entre as principais causas de má digestão estão a úlcera péptica gástrica ou úlcera duodenal.

Outra causa possível é a infecção estomacal por bactéria H.pylori. Em alguns casos, a dispepsia pode ser um dos sintomas de cálculos biliares ou, até mesmo, câncer gástrico.

Vale destacar que tal manifestação não necessariamente tem a ver com uma doença de base. O quadro pode estar associado a maus hábitos alimentares, além de efeitos colaterais de analgésicos e anti-inflamatórios. Quando não existe uma enfermidade subjacente, isso configura a dispepsia funcional. Apenas o especialista poderá diagnosticar se a má digestão  é funcional ou orgânica.

Como tratar?

Para iniciar o tratamento, é fundamental obter um diagnóstico preciso. A condição pode ser confirmada através de exame clínico (análise dos sintomas, histórico familiar, etc). Para descartar outras condições, a endoscopia digestiva costuma ser necessária.

Se realmente o paciente tiver dispepsia, o tratamento dependerá do tipo de má digestão: se funcional ou orgânica. De todo modo, a abordagem terapêutica deve focar no tratamento das origens do problema. Por exemplo, se a dispepsia for consequência de úlcera ou gastrite, é recomendável tratar essas doenças para aliviar seus sintomas secundários.

O tratamento costuma envolver mudanças nos hábitos alimentares, além de medidas como o uso de medicação (inibidores de acidez estomacal e medicamentos que contribuem na motilidade gástrica). Os fármacos podem auxiliar na redução da saciedade precoce e diminuição da sensação de empachamento.

Em relação à alimentação, o mais indicado é apostar em uma alimentação leve e rica em fibras. Além disso, deve-se evitar grandes porções, priorizar pequenas refeições fracionadas ao longo do dia, mastigar bastante os alimentos e reduzir o consumo  de frituras, ácidos, bebidas alcoólicas e condimentos.

Quer saber mais sobre a dispepsia? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte!

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