gordura no fígado

Gordura no fígado: o que é e como prevenir?

A obesidade se tornou um problema de saúde pública em todo o mundo, sendo a responsável pela morte de milhares de pessoas a cada ano. Entre as consequências dessa doença está o acúmulo de gordura no fígado, que é a segunda maior causa de transplante no Brasil.

Você conhece essa patologia? Sabe quais são os seus sintomas e causas? Conhece as formas de prevenção? Então, continue a leitura deste post, pois, responderemos a todas essas dúvidas.

O que é a gordura no fígado?

Também conhecida como esteatose hepática, trata-se de um distúrbio caracterizado pelo acúmulo de gordura nas células do fígado quando sua presença ultrapassa o limite de 5% e passa a prejudicar o funcionamento do órgão.

Ademais, o fígado exerce mais de 200 funções essenciais para o organismo, Por isso, o bom funcionamento do nosso corpo depende da eficiência desta glândula. Com o tempo, o acúmulo de gordura inicia um processo de inflamação que, quando não tratado, pode evoluir para uma cirrose.

Ainda, a esteatose hepática é classificada em dois tipos: alcoólica e não alcoólica. No primeiro caso, a doença é provocada pelo consumo abusivo de álcool. Já no segundo tipo, está relacionada com hábitos e estilo de vida inadequado.

O que pode causar a esteatose hepática?

O acúmulo de gordura no fígado pode estar ou não relacionado à ingestão excessiva de álcool. Quando não é do tipo alcoólica, a esteatose hepática é provocada por outras doenças relacionadas à um estilo de vida inapropriado.

Ainda, entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da esteatose não alcoólica, podemos citar os seguintes:

  • ser sedentário;
  • aumento da produção de estrogênio, em função de uma gravidez;
  • ser ascendente de oriental ou de hispânico;
  • ter a síndrome do ovário policístico;
  • pacientes de hipotireoidismo;
  • ser portador da síndrome metabólica;
  • ter apneia do sono;
  • sobrepeso ou obesidade;
  • perda ou ganho abrupto de peso;
  • uso de contínuo de medicamentos, como os corticoides, estrógeno e antirretrovirais;
  • inflamações crônicas do fígado;
  • ter resistência à insulina;
  • hepatites virais.

Quais são os sintomas?

Normalmente, o excesso de gordura no fígado não produz sintomas físicos nos pacientes, sendo detectada apenas em exames de ultrassonografia. Porém, essa característica assintomática dificulta o diagnóstico precoce.

Assim, o mais comum é que a doença só seja descoberta quando está em estágio avançado. Nesse momento, podem surgir os seguintes sintomas: dor abdominal, cansaço, fraqueza, perda de apetite, alterações do sono, tremores e aumento do fígado.

Quando o quadro é grave, os sintomas também são proporcionais. Os pacientes podem apresentar acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal (ascite), encefalopatia, confusão mental, hemorragias, redução da quantidade de plaquetas, aranhas vasculares e icterícia.

Como prevenir?

A esteatose hepática está diretamente relacionada com o estilo de vida do paciente. Por isso, a forma mais eficaz de prevenção é evitando hábitos prejudiciais. O primeiro passo é evitar ou, pelo menos, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

Ademais, mantenha uma alimentação saudável, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e gorduras saudáveis. Insira os exercícios físicos na sua rotina para reduzir a gordura abdominal.

Por fim, também é necessário evitar o uso de cigarros e de derivados do tabaco, além de buscar alternativas para ter boas noites de sono. Então, fique atento aos sinais enviados pelo corpo e abandone os hábitos prejudiciais.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte! 

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